segunda-feira, 30 de maio de 2011

DESCOBRINDO SUBIACO

Novas amizades, novas descobertas.  Uma das meninas do grupo que conheci, a Adriana, é casada com um australiano e já conhece bem  Perth.  Como nós duas moramos no mesmo bairro, ela me pegou aqui e casa no Sábado para irmos juntas ao Mercado de Subiaco.  Já tinham me dito que valia à pena, pois frutas, verduras e legumes saem pela metade do preço de em um supermercado normal, tipo Coles, IGA ou Woolworth.
Subiaco é um dos bairros mais charmosos da cidade. Tem um jeitinho  europeu, com muitas ruelas que terminam em bucólicas pracinhas com fontes e jardins. As casas são lindas, não muito grandes, com portas vermelhas. Parece que vc está em Londres. E... assim como Londres, também é um dos bairros mais caros da cidade, até pela proximidade do Centro de Perth. (Vou ficar devendo fotos do bairro, mas prometo pra próxima...)
Chegamos ao mercado.  Esperamos pacientemente por uma vaga no estacionamento. Ali, como disse a Adriana já bem ao estilo australiano de ser, não adianta estressar.
O mercado de Subiaco, em menores proporções, é claro, nos faz lembrar a Cobal de Botafogo. Muitas frutas, verduras, legumes, farinhas, grãos e artesanato à disposição dos clientes. Preços muito mais acessíveis. Muuuuito cheio, mal dá pra andar. O mercado só funciona as 6as, Sábados, Domingos e Feriados, mas Adriana disse que o dia mais concorrido é o Domingo, no finalzinho da feira, hora da xepa, quando os preços despencam e todo mundo quer aproveitar. Aí bomba!
Fizemos as nossas compras em menos de meia hora e estávamos livres pra passear. Atravessamos a Estação de trem, ao lado do mercado, e subimos pela Rockeby, uma avenida de Subiaco onde existem bares, cafés, restaurantes e lojas  chiquezinhas que convivem em perfeita  harmonia . Adriana  me mostrou uma verdadeira preciosidade em Perth, A Chocolateria San Churros. Isa, Pablo e Felipe AMAM churros.  Fiquei animada de levá-los lá no dia seguinte .
A experiência do mercado valeu à pena. Dicas de quem é local são sempre muito bem vindas.
Domingo, apesar da preguiça, me obriguei a sair pra caminhar e “arrastei”  o Pablito comigo. Quem acabou se arrastando fui eu, herança da gripe que  nos pegou de jeito semana passada. Isa coitada, tá muito mal, toda entupida e com o corpo doendo. Dormiu o Sábado inteiro! Vitamina C na veia, pra todos aqui!
Depois do almoço, feito pelo Pablo e que me custou AU$10 (algumas vezes ele cobra, acreditem!), mais pro finalzinho da tarde,  rumamos pra Subiaco para provarmos os anunciados e desejados churros do SAN CHURROS.
Entramos na Chocolateria e me dirigi ao caixa pra fazer os pedidos. Caramba, o que parecia simples se transformou num esforço sobre humano pra me fazer entender, que incluiu desde mímicas até apontar coisas, além vários “say it again”. Fazia tempo que não passava por isso.
Meu Deus, pra cada pedido, a moça do caixa me fazia duas perguntas impossíveis de entender. Falava tudo pra dentro. Socoooooorro!  Olha só como era complicado...  O pedido final foi:  1 churros for two/ two dips, one caramel and other chocolate/ To to dine in/ And  1 churros for one to take way with chocolate dip/ 2 spanish chocolates, regular size.  
A gente não imagina  que pra comer simples churros e tomar chocolate quente, pode requerer tantas especificações!
Quando  finalmente conseguir me entender com a caixa,  nos sentamos no aconchegante salão e tive que ouvir as críticas do Pablo sobre o meu inglês. Ele agora tá SISSI só porque tá falando direitinho e entende a galera melhor do que eu.  Mas na hora de fazer os pedidos, sou sempre EU na linha de frente...
Mas valeu o esforço, tudo estava uma delícia. Os churros são diferentes dos nossos, que são bem maiores e recheados. Os daqui são fininhos, vários e com o tal DIP (molho/recheio)  que vem à parte pra vc mergulhar os churros antes comer. E o chocolate é igual a um que eu costumava tomar em Teresópolis (ai que saudades!), bem espesso e muito  gostoso, além de bem quentinho, próprio para a tarde fria e chuvosa.
Pablo e Isa me disseram que o San Churros é uma franquia e que também pode ser encontrada em Hillary`s e em Fremantle.  Bom saber! Vai ter repeteco com certeza e da próxima vez vou escrever  o pedido no papel (rsrsrs).




sábado, 28 de maio de 2011

Sonho de Hollywood em Perth


Quando é que eu podia imaginar que um dia, na minha vida,  ia andar de limousine?? Ainda mais e Perth (rsrsrsrs)!!!
Pois não é que aconteceu!  Em mais uma despedida, dessa vez da Dani, que vai pra Houston, um grupo de amigas fez uma surpresa pra ela. Ela tinha mencionado que a única coisa que ela queria ter feito em Perth e que não fez, era andar de limousine.  E eis que... sonho realizado!
E eu,  fui agraciada com o convite e com a surpresa também. Achei um barato!  Sem a Dani saber, as amigas marcaram no Windsor Hotel pra um jantar. Às 7:30PM nossa “carruagem” chegou.  Levamos a Dani até a porta e ela mal acreditou quando viu...  Gente, e não era uma limousine qualquer, era uma HAMMER, um modelo maior, mais confortável e estiloso. E ainda por cima, VERMELHAAAAAAAA!  Luxo puro!
Pronto, tínhamos direito a uma hora inteirinha só pra gente, rodando na cidade de LIMOU, tomando champagne, com a música num volume quase HIGH e praticamente dentro de uma DISCO, com luzes que formavam bolinhas coloridas por todo o interior do carro. Gravamos depoimentos pra Dani, tiramos milhões de fotos e fizemos muitos brindes a um futuro  ainda melhor em Huston... Não vai Dani, não vai...falavam as meninas.
Paramos um pouquinho no KINGs pra mais uma sessão de fotos em grupo, estilo UNFORGETABLE  que o frio não permitiu que durasse mais que 10 minutos.
Voltamos pro carro pra completar o passeio e nosso simpático e paciente motorista nos deixou em South Perth, na beirinha do rio, numa linda noite estrelada e gelada,  para fecharmos com chave de ouro o evento “only for girls”.
Fomos jantar num restaurante muito aconchegante,  que praticamente flutuava sobre o Swann river (RIVÁ, como dizem os OZZY). Não lembro o nome, claro! 
E como não podia deixar de ser, bem à moda Perth, o lugar já estava quase vazio e logo só restava a nossa mesa. Fomos atendidas com exclusividade. Tomamos vinho, fofocamos muito, jantamos e claro, “fechamos” o restaurante ainda às 10:30PM, acreditam?
Isso é uma das coisas que mais me incomoda aqui em Perth (ainda vou fazer uma lista de “pros and cons”, hoje mesmo falei com a Adriana). Tudo fecha tão cedo que as vezes vc procura durante a semana uma pizza pra comer à noite e já encontra tudo fechando. O pessoal me explicou que os funcionários são pagos pra trabalharem até uma determinada hora. O que passar disso, eles recebem por fora, encarecendo  a mão de obra e onerando o estabelecimento. Mas gente, era 5ª. feira!!! Num lugar lindo e badalado! Não era pra bombar?? Aí bate uma saudade do eixo RIO-SAMPA!
Mas o fato é que estamos em Perth  e as vantagens são muitas. Nossa noite foi espetacular! Esse era um grupo novo pra mim e foi super divertido conhecer outras brazukas e poder participar dessa  despedida que não só Dani, como todas nós, COM CERTEZA, jamais esqueceremos.  BOA VIAGEM DANI, SEJA FELIZ!!!

P.S.: Continuo sem marido.


















segunda-feira, 23 de maio de 2011

Passeio turístico no Sábado e gripe no Domingo

O Sábado amanheceu frio e azul, aquele azul de Inverno igual ao que a gente tem no Rio.
Surpreendentemente acordamos todos no mesmo horário (vamos combinar que adolescente nunca acorda antes das 13 horas). Tomamos um super café da manhã , com direito até a ovos mexidos com presunto (by Pablo) e saímos pra passear de carro pela orla com o Felipe.
A primeira parada foi em City Beach, onde descemos do carro pra mostrar o parque, a praia e tirar fotos. O Felipe é um ótimo fotógrafo e tem uma super câmera, com àquelas lentes objetivas enormes, que deixam a minha “petite SONY” envergonhada!
A segunda parada foi Cottesloe, já conhecida por vocês, e na sequência Fremantle, que todo mundo tem que conhecer.
O mais legal é começar a fazer os passeios sem GPS.  O primeiro progresso veio quando trocamos a voz da mocinha do GPS. No início era uma brasileira que dava os comandos no trânsito. Agora troquei para uma australiana ( a gente pode escolher várias línguas e com vários sotaques diferentes). É curioso perceber que entendo melhor uma australiana que uma inglesa. Acho que estou mesmo me familiarizando com esse temido accent!  Mas andar sem o auxílio do GPS não tem preço. É muito bom sentir que já não dá pra se perder e que mesmo quando temos algumas highways e freeways pela frente, já não nos intimidamos mais.
Então, sem ajuda nenhuma, chegamos à FREO e fomos mostrar a cidade pro Felipe. Passamos pelo mercadinho, comprei mais café aromatizado (vanilla e creme brulée), cruzamos o parque, almoçamos no Joe`s (muitas batatas fritas) e fomos visitar THE ROUND HOUSE. Estávamos caminhando pra fazer a digestão quando vimos esse lugar e resolvemos entrar. É uma construção bem antiga, de formas arredondadas, semelhante a um mini forte. É uma casa de detenção dos idos 1830 onde os prisioneiros eram levados para detenção ou para cumprir penas e castigos.
Eles faze uma brincadeira com os turistas. Eu recebi uma sentença num cartãozinho, que me caiu, por assim dizer, como “uma luva”: larceny of 10 gallons of rum – roubo de 10 galões de rum. Gente, é a minha cara, eu adoro rum, principalmente o Captain Morgan, que chega a ser perfumado! Bem, minha pena foi de 14 dias de prisão e 72 chicotadas em praça pública, em pleno meio-dia. Nossa, tem gente aí no Brasil que ia viver esfolado hein??? Foi bem divertido!
Dali fomos para o e-shed markets novamente. Olhamos os souvenirs, compramos pequenos mimos e fomos pra casa assistir um monte de filmes do Senhor dos Anéis. O Felipe trouxe TODOS! Da lista exigida pela Isa, já assistimos até A Bela e a Fera e A pequena Sereia. É uma relação pra lá de eclética.
Domingo foi dia de preguiça total e muita gripe. Fiz arroz, feijão, bife e batata frita pro almoço e matamos as saudades da comida brasileira. Depois, uma soneca...
E por falar em saudade... Ramírez continua embarcado! Tô ficando preocupada!


                                                  Presentinho para a melhor mãe do mundo :












sexta-feira, 20 de maio de 2011

Chegadas e Partidas

Hoje é 6ª. feira. O tempo virou e amanheceu um temporal como nunca presenciei aqui em Perth. O vento assobiava e carregava tudo o que via pela frente. A chuva caía em fortes pancadas e curtíssimos intervalos. Bom pra ficar na cama fazendo preguiça...
Mas como sou uma mãe boazinha, levantei às 6h30AM e fui levar as crianças na estação de trem para irem à Escola – CyrillJackson – que fica longe pra caramba da nossa casa. Eles têm que pegar um ônibus até a estação de trem, pegar o trem, claro, e depois ainda descer na estação de Perth City (Centro) pra fazer uma baldeação de trem. PUNK!  O trajeto todo é feito em quase uma hora e meia. Mas foi a única Senior High School que encontramos pra eles. Pablo muda de colégio agora no meio do ano. Vai pra Churchlands, bem mais pertinho. Isa ainda fica por lá, viajando de ônibus e trem.
Acordei pensando nos amigos que vão e vem, nessa Perth,  que é meio que uma porta de entrada para estrangeiros de todas as partes do mundo. Acho que a paisagem me deixou melancólica (ou será que é porque estou com o marido embarcado há 20 dias?).
O fato é que a rotatividade é grande, uns vem e pedem até cidadania. Outros são transferidos, outros voltam para o Brasil com saudades e outros chegam do Brasil com saudades de Perth.
A Dani, que mora aqui e está indo para Huston,  me disse pra eu me acostumar. Amigos vão, amigos vem... Ela mesma vai embora, vendeu tudo pra começar a vida de novo nos EUA, mais fácil pra visitar o Brasil.
Aline e Marcelo já se foram, voltaram para o Japão. Helena, filha de um amigo do Ramírez, veio estudar aqui e agora está viajando pelo mundo. Campelo, pai da Helena, também vai embora. O contrato de trabalho está acabando.
Felipe, namorado da Isa,  chegou do Brasil, está estudando inglês,  mas daqui a dois meses já vai embora.
E o que eu faço com a minha saudade? O que eu faço com a falta que vou sentir dos amigos, dos filhos dos amigos, do namorado da Isa que já virou filho, das crianças que a gente brinca e já se acostumou a pegar no colo? Que jeito que tem? Me acostumo?
Mas é como dizem... A vida é como um trem. Para nas estações... pessoas entram, pessoas saem... Encontros, desencontros e reencontros...
I`ll miss U all!

P.S.: Pra espantar a melancolia, fui fazer uma aula de ZUMBA!

                                          GOOD MOMENTS, GOOD FRIENDS!


Dani e Aline - SNIF SNIF



                                                         Isa, Helena e Tatiana      



                                                    Almoço das LULUS! Vai faltar gente!




Isa e Helena no dia que se conheceram!

                                            
                                               Campelo e Ramírez, amizade de mais de 20 anos!




                                       Campelo e Marcelo à esquerda, vcs vão deixar saudade!


                                              Marcelo e Aline, casal querido, agora japoneses!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Nota que enviei para a PLURALE, revista de RSA no Brasil

Facilidades nas ruas e na vida dos deficientes visuais

Sem querer parecer repetitiva ou óbvia, uma das coisas que mais impressiona na Austrália, e certamente em muitos outros países de primeiro mundo, é a acessibilidade na cidade para os deficientes visuais.

O planejamento urbano por aqui é extremamente respeitado e à reboque está a valorização do bem-estar para todos, sem nenhum tipo de discriminação e de acordo com seus princípios universais.

Reparei que por onde ando encontro calçadas com rampas de acesso para os portadores de deficiência física, piso podotátil (pavimentação especial para deficientes visuais) e sinais sonoros junto aos sinais de trânsito na travessia de ruas e avenidas (o deficiente pressiona o botão e aguarda soar o som de permissão de travessia), além de piso podotátil junto a qualquer tipo de desnível – escadas, rampas etc

E a consideração não termina por aí. A Associação de deficientes visuais de WA (Western Australia)  envia à população, folhetos explicativos solicitando doações para auxiliar no treinamento de cães guias para deficientes visuais. O treinamento completo, que começa com o cão filhote, é extremamente dispendioso e pode custar até AU$ 30.000 (trinta mil dólares australianos).  Mais informações através do site http://www.guidedogswa.com.au/

Quando o cão está confiante e pronto para servir fielmente ao deficiente visual, a associação provê o serviço gratuitamente aos mais necessitados.

Respeito e cortesia ao próximo aqui, É LEI!









segunda-feira, 16 de maio de 2011

GOD BLESS MATHEUS!


                                                  Primeiríssimo dia de vida. Bem vindo!


                                                                Papai Leo dando banho!


Como anunciei na última postagem, Matheus é o mais novo membro da grande família brasileira de Perth. Chegou em Down Under no dia 8 de Maio, presentão de Dia das Mães, bem de madrugadinha e hoje completa 9 dias!
Os pais, Lindsay e Leo,  estão felizes e orgulhosos. E não podia ser diferente…Matheus é lindinho D+. É pequenino e todo perfeitinho.  Definitivamente não tem àquela cara amassada de alguns recém nascidos. Acho que bati todos os recordes de visitas à maternidade e à casa deles...um mico!
Mas ADORO ver a carinha dele e acompanhar os progressos da Lindsay e do Leo. Lindsay já está amamentando e Leo já é um super profissional do “banho”.
Vale à pena comentar sobre a maternidade, o KING EDWARD`S HOSPITAL. Gente, é uma maternidade pública e se parece com as melhores maternidades particulares do Rio!  Pelo menos nessa que vi! Tudo limpíssimo e claro, ambientes amplos, cafeteria, loja de presentes e floricultura. Elevadores funcionando!!! Ah, e muitos lugares pra estacionar!
A Lindsay ficou num quarto enorme, só pra ela. Não era enfermaria não. Quarto com sofá, TV, banheiro privativo e pia de dar banho no bebê  - a água da torneira já sai temperada, achei o máximo! Puxa, como é mais fácil hoje dar banho nos bebês. A Paulinha deu de presente pra Lindsay um suporte de bebê que vc coloca dentro da banheira/pia pra dar banho na criança sem risco dela escorregar da sua mão. Quanta novidade pra mim, meu “gap”é de pelo menos 15 anos!
Não sei sobre o cardápio do hospital, mas a comida me pareceu bem simpática e balanceada também.
Matheus ficou o tempo todo com a Lindsay e todos contaram 24 horas com as eficientes e carinhosas “MIDWIVES”. Aqui na Austrália é tudo bem diferente do Brasil. Quem acompanha todo o desenvolvimento das crianças são as midwifes, uma espécie de enfermeiras. Elas dão todo tipo de suporte e orientação antes, durante e depois do parto. Eu mesma presenciei várias vezes elas monitorando a temperatura do bebê, auxiliando na amamentação, peso e esclarecendo as intermináveis dúvidas que temos quando nosso primeiro filho nasce.
E o mais bacana é que esse trabalho continua depois que a gestante deixa a maternidade. Os pais continuam recebendo o monitoramento em casa, quase que diariamente.
Ah, mas a Paulinha, que é mãe do fofo do João Pedro, de 10 meses, diz que sente falta de um acompanhamento pediátrico. Como já falei, aqui na Australia tudo é muito SELF. E assim também é com os bebês. Eles te indicam uma série de livros e muitas vezes um link pra vc ler informações em alguns sites. Se a criança está forte, sorri e está crescendo, tá tudo bem! E vc vai se virando...
Agora que a família já está em casa, Lindsay está mais feliz e tranqüila. Tem recebido a ajuda dos sogros que vieram do Brasil pra conhecer o netinho e dar uma super força!
E eu... continuo fazendo visitas e me divertindo com o recém chegado do grupo!
P.S.: Abaixo uma definição (em inglês, sorry!) bem bacana de “midwife”. Elas merecem o crédito!

*Job description

Midwives provide advice, care and support for women, their partners and families before, during and after childbirth. They help women make their own decisions about the care and services they access. They care for newborn children, providing health education and parenting support for the first 28 days, after which care transfers to a health visitor.
Midwives are personally responsible for the health of both mother and child and only refer to obstetricians if there are medical complications. They work in multidisciplinary teams in both hospital and, increasingly, community healthcare settings.
Typical work activities
A midwife has a range of responsibilities, including the care of mother and baby, adhering to hospital policy and maintaining an awareness of issues such as health and safety. Typical work activities include: 
§  diagnosing, monitoring and examining women during pregnancy;
§  developing, assessing and evaluating individual programmes of care;
§  providing full antenatal care, including screening tests in the hospital, community and the home;
§  identifying high risk pregnancies and making referrals to doctors and other medical specialists;
§  arranging and providing parenting and health education for the woman, her partner and family members;
§  encouraging participation of family members in the birth to support the mother and enhance both mother/baby bonding and family relationships;
§  providing counselling and advice before and after screening;
§  offering support and advice following events such as miscarriage, termination, stillbirth, neonatal abnormality and neonatal death;
§  supervising and assisting mothers in labour, monitoring the condition of the foetus and using knowledge of drugs and pain management;
§  giving support and advice on the daily care of the baby, including breast feeding, bathing and making up feeds;
§  providing advice and guidance on a safe and timely transfer home;
§  liaising with agencies and other health and social care professionals to ensure continuity of care;
§  engaging in professional development to meet PREP (post-registration education and practice) requirements;
§  participating in the training and supervision of junior colleagues.

sábado, 14 de maio de 2011

Dia das Mães em DOSE DUPLA

Breakfast a céu aberto

O fim de semana foi tudo de bom! Só não foi melhor porque fiquei sem marido pra dividir as alegrias e descobertas.  Ramírez continua embarcado num navio.
Mas os filhos estavam presentes, além do Felipe, é claro, “adotado” desde 6ª. feira passada (rsrsrs)!!
Dose dupla porque no Sábado,  organizamos um café da manhã, já que Domingo cada um tinha uma programação diferente. Era pra ser em City Beach, uma das praias aqui bem pertinho da gente, mas a ventania era tanta que o café foi providencialmente transferido pro King`s Park. 
Só que dessa vez, o lugar era diferente, fomos para o outro lado do parque, que também é lindo e ótimo para crianças, com brinquedos, lago, ponte e muitos patinhos. Tava um ventinho gelado, mas um céu azul azul.   Estendemos nossa toalha no gramado, pertinho do lago e de uma churrasqueira.  O café foi bem farto: chocolate quente, cuca de banana (feita pelo Pablo), panquecas com sirup ou geléia, pães variados, café, suco de laranja, presunto, queijo e até salaminho (com pimenta, ui!).  A chapa funcionou pra aquecer as panquecas e pra fazer sanduiches quentes, uma delícia!  Tava tão bom que só saímos de lá ao meio dia. Ninguém precisou almoçar...
Depois fomos passear com Felipe do outro lado do King`s Park e aproveitamos pra visitar a Galeria de Arte Aborígene. Tem quadros lindíssimos e muito baratos, além de algum tipo de artesanato também.  Vc já devem ter notado, até pela cara nova do blog, que eu sou fascinada pela arte aborígene. É tão colorida, com características tão marcantes que fico encantada mesmo!


                                                              
                                                                Olha o Felipe aí gente!




                                                              Pablo em momento nany
                                                                Rodolfo e Lorenzo
                                                    Amigos queridos, de partida pro Japão!


                                                      Eu e Paulinha, MÃE do fofo do JP


Dia das Mães entre coalas e Cangurus
Como estávamos só nós quatro no Domingo, decidimos fazer uma coisa diferente. Visitar um parque onde pudéssemos finalmente ver e tocar em coalas e cangurus. Custei a achar um lugar que pudesse fazer isso, parece incrível! Quase 6 meses em Perth sem ver um coala de perto, inadmissível!
Fomos ao CAVERSHAM WILDLIFE PARK.  Fica a uns 40 minutos de carro e é uma espécie de fazendinha,  dentro do Whiteman Park. Tomamos um café da manhã reforçado e chegamos no parque por volta do meio-dia. 
Fomos direto ver os cangurus, que ficam soltos nos gramados, pegando sol e sendo alimentados pelas visitantes. Ô vidinha mais ou menos!!! Se vc der sorte, pode ver um ou outro saltando de vez em quando. Mas com essa vida de sheik, quem tem pressa?? 
Chegamos pertinho, acariciamos os bichinhos e demos uma espécie de ração pra eles comerem.  São vários tipos de cangurus: tem os wallabies, que são uma espécie menorzinha - não crescem muito – e tem também os albinos. Mas o mais legal é ver eles carregando os cangurus bebês. A gente pensa que a cabeça do bebê fica pra fora, como carregamos os nossos... Nada disso, quando vi, só tinha uma perna pra fora, uma coisa super esquisita. Quem não sabe o que é uma bolsa marsupial, não entende o que é aquilo. Ficamos muito tempo ali curtindo os cangurus. É o cachorro australiano mesmo!
Continuamos caminhando pela fazenda e fomos assistir a um show de crianças, mas ótimo pra adultos também. Eles ensinam a tosquiar uma ovelha (fazem isso na nossa frente) e como usar o chicote, além de fazerem uma demonstração impagável do papel de cão pastor. Os cachorros são treinadíssimos, Uma graça!
Vimos ainda muitos pássaros, águias, cobras, búfalos, corujas, lhamas, pôneis, coelhos, jacarés e mais um monte de bichos daqui, que não lembro o nome.
Aí...fomos finalmente visitar a área onde podíamos TOCAR nos coalas. A palavra é FOFO! Gente, eles são uma delícia, uma cara de preguiça eterna, um pelo macio, parece pelúcia mesmo. Eles ficam meio “dopados” porque se alimentam de folhas de eucalipto e dizem que isso dá a maior “onda”!! Ficam no colo dos cuidadores e vc pode tocar, acariciar e claro, tirar foto! Vcs vão conferir no meu registro.  E depois me digam se eles não são FOFOS demais!
Nosso dia foi uma delícia. Adorei o passeio e o Dia das Mães com meus filhos e meu agregado!
Pra fechar... acabamos no Mac Donalds com direito a toda aquela comida “saudável” que vcs conhecem. Quem ia querer procurar restaurante aberto em Perth às 4PM?
Ah! E quem ganhou um presentão também foi minha amiga Lindsay. Veio ao mundo o Matheus, bem no Dia das Mães.
 É lindo, perfeito e saudável, mas isso é um capítulo à parte...  Conto depois.